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Bolsonaro e Guedes discutem criação de moeda comum com a Argentina


Em encontro com empresários no fim da tarde de quinta-feira (6), em Buenos Aires, o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes falaram sobre um plano ainda incipiente de criar uma moeda única para Brasil e Argentina. O tema já teria sido discutido com o ministro da Economia de Mauricio Macri e idealizador do plano, Nicolás Dujovne. Desde a criação do Mercosul, os países do bloco mencionam a possibilidade da criação de uma moeda comum, mas nenhuma iniciativa nesse sentido foi concretizada devido às diferenças de políticas cambiais dos membros.​ Neste momento, porém, os únicos que estariam negociando a nova moeda seriam Brasil e Argentina, deixando de fora, por enquanto, os outros membros do Mercosul (Uruguai e Paraguai). Dujovne teria exposto aos brasileiros a necessidade de uma “unidade monetária” para de fato relançar o bloco com uma nova dinâmica, como Bolsonaro e Macri afirmaram desejar durante a visita do brasileiro à Argentina. Rodrigo Maia critica ideia de moeda única entre Brasil e Argentina.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), criticou a ideia apresentada na Argentina pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, a empresários argentinos e brasileiros, de criar uma moeda comum entre os dois países que se chamaria “peso real”. No Twitter, Maia questionou a ideia: “Será? Dólar valendo R$ 6,00? Inflação voltando? Espero que não”, disse o deputado. Entre as interações com o post, a maioria dos internautas criticou o posicionamento de Maia por duas vias. Há quem acuse de “fake news” a informação, embora o próprio presidente Jair Bolsonaro tenha falado sobre o “sonho de uma moeda única, como aconteceu com o euro lá atrás e pode acontecer aqui com o peso real”; e há quem apoie a ideia, acreditando que isso impulsionaria a economia dos dois países. Maia tem utilizado a rede social para tecer críticas ao governo e enviar recados. Na noite de quinta, o presidente da Câmara retuitou um post da jornalista Andréia Sadi no qual ela afirmava que o projeto de lei que prevê acabar com a multa para crianças fora da cadeirinha em automóveis não deve ser aprovado. Segundo fontes do governo argentino, o Brasil teria acolhido bem a ideia, mas manifestado que, antes, seria necessário avançar com relação à reforma da Previdência. Bolsa beira os 98 mil pontos com expectativa de corte de juros

As principais Bolsas globais tiveram semana de fortes altas com a expectativa de corte de juros. No Brasil, a fraca inflação de maio, menor patamar para o mês desde 2006, sustenta a aposta de investidores de cortes na taxa Selic. A expectativa e a decisão favorável do STF a venda de subsidiárias de estatais sem necessidade de aval do Congresso ou de licitação levaram a Bolsa a beirar os 98 mil pontos, com alta de 0,63% nesta sexta-feira (7). O dólar cedeu 0,12%, a R$ 3,877. A criação de emprego abaixo do esperado e ganho salarial estável nos Estados Unidos indicam que o Fed (banco central americano) também pode ter que cortar a taxa de juros neste ano para manter a inflação dentro da meta e incentivar a economia. México enviará 6 mil homens à fronteira para conter imigrantes

O México informou aos Estados Unidos que enviará 6 mil homens da Guarda Nacional à fronteira com a Guatemala, por onde nos últimos meses entraram milhares de imigrantes em direção ao território americano, informou o chanceler Marcelo Ebrard. Com a medida, o governo mexicano espera conter o fluxo de migrantes que saem da América Central rumo aos Estados Unidos. Por causa do aumento na imigração ilegal e pedidos de asilo, o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou a taxação gradual de produtos mexicanos importados. “Explicamos que são 6 mil homens e vão ficar estacionados lá”, disse Ebrard a jornalistas em Washington, ao final do segundo dia de negociações visando evitar a imposição de tarifas americanas sobre produtos mexicanos, a partir da próxima segunda-feira. Ebrard está em Washington para uma série de negociações com integrantes da Casa Branca para tentar reverter a aplicação de tarifas a produtos mexicanos. Trump disse estar disposto a cancelar a aplicação das tarifas caso o México interrompa ou diminua consideravelmente o fluxo migratório rumo aos EUA. Na quarta-feira, o presidente norte-americano afirmou que o primeiro dia de reuniões trouxe avanços, mas que não foram “nem perto do suficiente” para resolver o problema migratório. O presidente Donald Trump ameaçou na semana passada aplicar tarifas sobre as importações mexicanas a partir de 10 de junho, começando por 5% e aumentando mensalmente até 25% caso o México não detenha o fluxo de imigrantes em direção aos EUA.




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